Juntos Pelo Sucesso Financeiro: Guia De Educação Financeira Familiar

Educação financeira familiar

A gestão eficiente das finanças familiares desempenha um papel crucial na consecução dos objetivos coletivos e individuais. Reconhecendo a relevância desse aspecto, a educação financeira familiar emerge como um instrumento indispensável para conscientizar todos os membros da família sobre a importância da disciplina monetária e a implementação de um planejamento competente.

A compreensão dos princípios de economia e finanças capacita as famílias a enfrentarem desafios e a capitalizarem oportunidades emergentes no mercado. Diante disso, a educação financeira familiar não apenas molda a perspectiva presente, como também pavimenta a trilha para um futuro mais seguro e estável. 

Desse modo, aqui verá os fundamentos da educação financeira familiar, dando destaque a sua relevância na construção de bases sólidas para o bem-estar financeiro de cada membro da família.

O que caracteriza a educação financeira familiar?

Educação financeira familiar
Educação financeira familiar (Fonte: Freepik)

Em primeiro lugar, a educação financeira familiar consiste no entendimento de como usufruir do dinheiro de maneira apropriada e equilibrada. Para atingir esse conhecimento, é essencial procurar informações, orientações e até mesmo participar de treinamentos na área para aprofundar a compreensão sobre o assunto.

Ademais, ao decorrer do tempo, é viável tomar deliberações assertivas e identificar oportunidades para poupar e investir. Muitas vezes, ouve-se dizer que pessoas sem educação financeira familiar são dominadas pelo dinheiro, ao invés de estabelecerem controle sobre ele.

Consequentemente, situações negativas como esbanjamento, endividamentos e a ausência de reservas financeiras podem surgir no cotidiano. Portanto, a noção de educação financial traz diversos benefícios para a vida diária, podendo também beneficiar toda a família.

Logo,a educação financeira familiar permite a tomada de decisões mais conscientes em relação ao uso do dinheiro, o que possibilita fazer escolhas de investimentos mais oportunas, contribuindo para o aumento da riqueza e evitando problemas a longo prazo.

Por que a educação financeira é tão importante no âmbito familiar?

Sobretudo, a educação financeira familiar engloba todos os membros da casa, buscando aperfeiçoar o relacionamento deles com o dinheiro. Isso se dá ao fato de que a habilidade de lidar com questões financeiras é fundamental para o futuro de cada indivíduo.

Ao dedicar tempo e prática, é possível ter um controle mais efetivo dos gastos e se prevenir contra dívidas. Por conseguinte, além de assegurar o bem-estar, esse ensino também coopera para a realização de metas pessoais, especialmente quando combinada com investimentos. 

Alguns exemplos de metas atingíveis incluem debitar a mensalidade escolar de seus filhos, fazer viagens internacionais, adquirir imóveis e automóveis. Dessa forma, a educação financeira familiar não apenas garante a saúde financeira, mas também abre portas para a conquista de aspirações pessoais e coletivas.

A seguir, veja algumas razões de desenvolver a educação financeira em família:

1. Desconstrói crenças limitantes sobre dinheiro

Acima de tudo, construir uma relação salubre com o dinheiro representa um ponto central na educação financeira familiar. Sem esse alicerce, aumenta-se o risco de enfrentar dificuldades monetárias e até mesmo conflitos dentro da família, já que há uma propensão a enfrentar a escassez de recursos até para atingir propósitos simples.

2. Facilita a construção do patrimônio

Nesse contexto, o investimento pode ser um aliado para planejar o futuro da família com mais seguridade. Para mais, o conhecimento necessário para iniciar as aplicações pode ajudar a elevar a riqueza familiar ao longo do tempo, propiciando, assim, a realização de divergentes metas.

Por exemplo, escolhas ideais permitem que a família desfrute de uma fonte de renda futuramente, tornando-se particularmente relevante na aposentadoria, reduzindo a dependência exclusiva de empregos, como fonte de recursos.

3. Previne o endividamento

De antemão, as famílias que negligenciam o cuidado financeiro têm uma probabilidade maior de se endividar. O uso excessivo de cartões, é uma das principais causas de contas pendentes. 

Se as parcelas não forem integralmente pagas, os juros podem se acumular, prejudicando o orçamento, e como resultado, a dívida pode crescer, gerando imprevistos.

4. Eleva a qualidade de vida

A educação financeira pode aprimorar o bem-estar numerário das famílias, ocasionando uma vida mais tranquila, sem que haja comprometimento no conforto. A consciência financeira garante maior estabilidade diante de adversidades, como perda de emprego e problemas de saúde, viabilizando a superação de obstáculos e facilitando o alcance de metas.

A preparação familiar pode envolver a criação de um fundo emergencial, que pode ser usado em circunstâncias inesperadas para driblar as despesas.

5. Otimize o pagamento de tributos

Antecipadamente, a educação financeira familiar também abrange a administração de impostos. Sem um esquema correto, as tarifas podem afetar negativamente o orçamento familiar. 

Por outro lado, o planejamento tributário pode ser utilizado para encontrar maneiras legais de diminuir os impostos. Vale frisar que, esse procedimento é feito conforme a lei e não está vinculado à ocultação de tributos.

Por fim, com uma organização financeira inteligente, é factível aproveitar as isenções fiscais e evitar encargos desnecessários sobre a renda.

Como a educação financeira familiar funciona?

Desde já, ao trabalhar a educação financeira familiar, o objetivo primacial é integrar a família em todas as questões financeiras, visando o bem comum. A economia de uma pessoa não é eficaz se outra estiver gastando o dobro do valor economizado.

É imperioso que a família compreenda o ciclo do dinheiro no cotidiano, que consiste em trabalhar, ganhar e gastar. De que forma isso acontece? Para aprimorar, é importante ter consciência de elementos como a renda, gastos, possibilidades de economia e poupança.

O desenvolvimento de uma boa sapiência monetária começa pela compreensão de hábitos, comportamentos, limites e identificação de áreas passíveis de melhorias. 

10 dicas para implementar a educação financeira familiar

Neste tópico, apresentaremos um guia para auxiliá-lo a iniciar imediatamente a transformação na maneira como sua família percebe e administra os recursos da casa com a educação financeira familiar. Continue lendo!

1. Diferencie despesas fixas das variáveis

Os custos fixos abrangem contas mensais como luz, água, telefone, alimentação, moradia e internet. Por outro lado, os custos variáveis compreendem todas as despesas que não possuem um valor previsível ou fixo, estão associados o vestuário, lazer, viagens, entretenimento, filmes, etc. 

Também podem surgir na forma de gastos imprevistos, como reparos de automóveis ou substituição de eletrônicos que deixaram de funcionar. Ao contrário de certas opiniões radicais, os gastos variáveis desempenham um papel importante na qualidade de vida da família.

No entanto, controlá-los para não exceder o limite determinado no orçamento doméstico é indispensável. Uma recomendação prudente é destinar 35% da renda para esses custos variáveis, reservar 15% para investimentos e alocar 50% para a conta-base, que engloba os déficits fixos.

É evidente que, à medida que a renda principal supera os custos, é indicado aumentar os investimentos para acelerar a construção de riqueza.

2. Saiba as fontes de renda da sua família

É crítico ter conhecimento sobre a origem do dinheiro, especialmente agora, quando as pessoas estão envolvidas em diversas atividades profissionais durante o tempo livre. 

Isso permitirá detectar campos de melhoria e a possibilidade de substituir fontes de rentabilidade. Manter um fluxo financeiro saudável é fulcral para a estabilidade econômica de seu lar.

3. Descubra os intentos familiares (Educação financeira familiar)

Antes de tudo, organize-os em categorias de curto, médio e longo prazo. As metas de curto prazo referem-se a objetivos que podem ser alcançados em menos de 6 meses, como liquidar dívidas.

Assim como as metas de médio e longo prazo incluem planos que podem se estender além de 12 meses, como o planejamento de férias, a economia para faculdade dos filhos ou financiamento de reformas na sua residência.

4. Selecione investimentos correspondentes aos seus objetivos

Antes de mais nada, quando estiver buscando economizar dinheiro, é recomendado não se limitar somente às contas correntes e poupança. Opte por ativos mais rentáveis e seguros, garantindo que seus meios estejam em sintonia com suas metas financeiras.

Para desígnio de curto ou médio prazo, tenha em conta fundos de investimentos de alta liquidez, com resgates em até 30 dias, ou produtos de renda fixa como LCI, LCA, CDB e LC.

Para as metas de longo prazo, como a aquisição de um veículo para seu filho aos 18 anos, uma alternativa interessante pode ser um título de governo com vencimento próximo a esse período, como o Tesouro Direto IPCA+2035 que paga inflação mais 5,90%. Mais, o rendimento atrelado ao IPCA garante que sua aplicação seja satisfatória mesmo em cenários de aumento da inflação.

Investir o suficiente para comprar um carro pode ser mais acessível do que se imagina ao longo de 18 anos. Suponhamos que ao investir R$9.000,00 no Tesouro Direto IPCA+2035, o resgate na data de vencimento seria de R$39.264,08. 

Se puder preservar o investimento por um tempo mais longo, o Tesouro Direto+2045 pode ser uma boa opção.Tal visto que com os mesmos R$9.000,00 investidos, o resgate seria de R$100.857,49.

5. Prefira pagamentos à vista

A princípio, se você souber usar o cartão de crédito de maneira cuidadosa, não haverá problema. Contudo, é sempre sensato optar pelo debitamento em dinheiro, quando possível, além de atestar um desconto no valor total, fazer o pagamento à vista ajuda a evitar a incidência de juros e contribui para a organização de finanças.

É claro que, nem sempre é realizável evitar em certas situações. Porém, os gastos fixos mensais e artigos como roupas e alimentação devem ser prioritariamente pagos em dinheiro. Em contrapartida, evite ao máximo pagamentos em parcelas, dado que a maioria dos cartões aplica taxas altas por essa funcionalidade.

6. Respeite o seu nível de vida

À primeira vista, é comum se acostumar com determinado padrão de vida. Quando as finanças familiares estão equilibradas, surge a tentação de gastar mais do que o necessário. 

Esse é o momento de conter o impulso e manter o seu estilo de vida. Recorde-se que ser rico não significa viver luxuosamente! Considere o exemplo de uma família que ganha R$20.000,00 a cada mês, mas gasta R$21.000,00, em comparação com outra que ganha R$5.000,00, mas gasta apenas R$4.000,00, investindo R$1.000,00.

Qual destas famílias, você acredita que está verdadeiramente vivendo uma vida próspera financeiramente?

7. Aprenda sobre finanças  (Educação financeira familiar)

Não adianta dizer às famílias para não gastarem muito sem explicar a razão, da mesma forma que não é bom definir metas difíceis que afetem o padrão de vida.

É melhor começar a ensinar gradualmente em casa como economizar dinheiro, pode trazer benesses ao longo do tempo. Por exemplo, guardar R$9.000,00 pode significar ter dinheiro para comprar um carro novo daqui a 18 anos.

Muitas pessoas preferem recompensas rápidas em vez de planejar para o futuro, o que é normal. Mas admitir que isso acontece é o primeiro passo para lidar com essa situação.

8. Desfrute da segurança do planejamento 

Embora nem sempre as coisas ocorram conforme o esperado, ao colocar o presente em perspectiva e focar no futuro, a probabilidade de surpresas desagradáveis diminui.

Ao assegurar uma vida financeira consistente, você fica preparado para lidar com emergências e alcançar metas segundo o esquema desenvolvido.

9. Evite repetir os mesmos equívocos (Educação financeira familiar)

Fuja dos erros comuns, principalmente aqueles que possam parecer inofensivos, como pequenos gastos diários. É de extrema importância ter controle sobre eles e registrar, pois, ao longo do mês, podem se tornar notáveis. 

A compra por impulsividade também é um fator a ser evitado, portanto, pense duas vezes antes de se envolver em grandes promoções ou ofertas, caso esteja propenso a esse tipo de comportamento.

10. Reveja o planejamento

Por último, mesmo um esboço financeiro familiar perfeito necessita de revisões periódicas. Alterações nas metas, variações na renda e fortuitos podem impactar negativamente seus esforços, tornando obrigatório a manutenção e adaptação contínuas do plano.

Conclusão sobre educação financeira familiar

Nesta matéria, você viu sobre como a educação financeira familiar é útil para o bem-estar da família e progresso econômico. Ao promover os princípios básicos, orçamento e investimentos, os membros podem tomar decisões responsáveis sobre o uso do dinheiro.

Isso ajuda não só a evitar encargos desnecessários, mas também concede planejar metas de longo prazo, como a aquisição de um imóvel, a educação dos filhos ou a aposentadoria.

Além disso, a educação financeira familiar cria um pilar sólido para construção de condutas saudáveis nas gerações futuras. Ensiná-los desde cedo sobre o valor de economizar e investir favorece na formação de uma mentalidade financeira positiva.

Para concluir, a educação financeira familiar prepara as próximas gerações para enfrentar os desafios econômicos com responsabilidade e confiança. 

Agora , se você realmente deseja mudar sua vida financial, precisa seguir as estratégias infalíveis de como economizar dinheiro, para granjear suas aspirações de forma racional e disciplinada.

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