Curso de Vigilante: Descubra Como se Formar na Profissão!

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Está em busca de informações sobre o curso de vigilante? Deseja saber como é a função e quais áreas trabalhar? Afinal, a falta de informações adequadas sobre a profissão muitas vezes acaba gerando diferentes prejuízos, desvantagens e perda de oportunidades de crescimento na profissão. Se você desconhece as responsabilidades, direitos e deveres é importante se informar melhor.

Isso porque o curso de vigilante exige muita responsabilidade, dessa forma, é fundamental saber tudo antes de entrar na profissão. Sem contar que independente da área de atuação, é sempre crucial se manter bem informado.

Dessa forma, para te ajudar a saber tudo sobre o curso de vigilante e te deixar por dentro do assunto, preparamos um artigo recheado de informações importantes. Continue com a gente até o fim da leitura!

O que é necessário para ser um vigilante?

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Conheça as características do curso de vigilante (Fonte: Canva)

Em primeiro lugar, as empresas especializadas na formação de novos profissionais vigilantes possuem um papel fundamental em todo setor de segurança. Além disso, todo profissional que pretende atuar nessa área é obrigado a fazer curso de vigilante em uma escola profissional e de confiança.

Por isso, elas precisam ter diversos pré-requisitos exigidos, como por exemplo: ser brasileiro, maior de 21 anos de idade, ter estudado até no mínimo a 4ª série do ensino fundamental, não ter nenhum antecedente criminal e precisa estar em dia com a justiça eleitoral, militar e criminal.

O curso básico de vigilante que atualmente está com a portaria nova de 200 horas seguidas, possui as segundas disciplinas em sua grade: 

  • Direitos humanos;
  • Legislação;
  • Previsão e combate a incêndios;
  • Criminalística;
  • Primeiros socorros;
  • Sistema de segurança pública;
  • Relações humanas de trabalho;
  • Armamento e tiros;
  • Noções de segurança patrimonial;
  • Radiocomunicações e alarme;
  • Gerenciamento de crises;
  • Vigilância;
  • Uso progressivo da força;
  • Defesa pessoal;
  • Educação física.

Além disso, o curso possui um trabalho voltado para a saúde física, isso para que o futuro profissional consiga aguentar a carga horária de 12 horas seguidas. E principalmente a saúde psicológica, que é fundamental estar em dia, afinal, ela influencia muito neste tipo de trabalho.

Dessa forma, s aulas no curso são divididas em duas etapas diferentes, sendo elas: teórica e prática. Assim, na primeira etapa os alunos tendem a estudar disciplinas como: legislação aplicada, segurança pública e privada, primeiros socorros, prevenção e combate a incêndios, armamento e tiros, entre outras disciplinas.

Já na fase prática, os alunos precisam passar por treinamentos de defesa pessoal, tiro com arma de fogo, escolta armada e também transporte de valores. 

Como funciona o curso de vigilante

É fundamental ressaltar que para conseguir exercer a função de vigilante, primeiro é preciso estar em dia com os cursos de reciclagem que são exigidos pela Polícia Federal. Além disso, é importante que eles sejam realizados no prazo de dois anos. 

Esses cursos têm como principal objetivo atualizar os conhecimentos e as habilidades dos profissionais para o desempenho da atividade em si. Dessa forma, se parar para pensar, vai se lembrar que muito provavelmente já se deparou com esse profissional por aí.

Seja em um shopping, banco, universidade, metrô ou trem.Isso porque eles estão presentes sempre nesses e em outros diversos lugares. Afinal, todos os espaços públicos precisam de segurança e cuidado. Além disso, o curso de vigilante ajuda na preparação para concurso público. O bom da profissão é que ela possibilita que você possa atua em diferentes setores, como por exemplo:

  • Colégios e universidades.
  • Empresas;
  • Portos e aeroportos;
  • Bancos;
  • Transporte;
  • Centro logísticos.

Regulamentação da profissão de vigilante

Antes de mais nada, profissão de vigilante é bem antiga no Brasil, formalmente ela existe desde o ano de 1983. E é regulamentada pela lei de nº 7.102 que estabelece alguns critérios e instruções para o exercício da profissão.

Segundo a determinada lei, os vigilantes “Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros. Estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram diferentes serviços de vigilância e transporte de valores, e dá outras providências”.

Para conseguir seguir essa profissão, existem diferentes recomendações que precisam ser  seguidas da forma correta, dessa forma, veja abaixo algumas delas:

  • Ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;
  • Ser brasileiro;
  • Estar quite com as obrigações eleitorais e militares;
  • Não ter antecedentes criminais registrados;
  • Instrução correspondente à quarta série do primeiro grau;
  • Ter sido aprovado em  exame de saúde física, psicotécnico e mental;
  • É necessário ter sido aprovado em curso de vigilante, realizado em estabelecimento com funcionamento autorizado nos termos da lei;
  • Postura profissional;
  • Saber lidar com situações estressantes; 
  • Boa capacidade de reação;
  • Ter uma boa atenção;
  • Incisivo em situações complicadas;

Principais deveres 

  • Primeiramente, exercer suas funções com probidade, denodo e urbanidade. Observando com clareza os direitos e garantias fundamentais, individuais e coletivos no exercício de suas funções diárias;
  • Portar a CNV;
  • Usar de forma adequada o uniforme autorizado e apenas em horário de trabalho, fora isso é proibido ficar circulando uniformizado;
  • Se manter adstrito ao local sob vigilância, observando-se peculiaridades das atividades de transporte de valores, escolta armada e segurança pessoal;
  • Comunicar ao seu superior qualquer incidente que acontecer. Assim como irregularidades relativas ao equipamento que usa. Em especial referente ao armamento, munições e colete a prova de balas, não se eximindo o pregador do dever de fiscalização.

Além disso, no exercício da sua profissão o vigilante executa a atividade de vigilância patrimonial em diferentes eventos sociais e dentro de estabelecimentos. Sejam eles urbanos ou rurais, públicos ou privados, com a finalidade de poder garantir a incolumidade física das pessoas e a integridade de seu patrimônio.

Vocação

Sendo assim, aqueles que estiverem dispostos a exercerem a profissão de vigilante precisam antes ter a plena consciência das responsabilidades que este cargo oferece. Isso porque acaba envolvendo diversos tipos de riscos, entre eles, o de “morte”, inerente às atividades que possam a vir executar.

O desemprego em diversas áreas, somada com a necessidade de cumprir obrigações financeiras. Tem levado cada vez mais pessoas a iniciar na carreira de segurança privada. Muitas das vezes, sem ter a menor vocação e conhecimento sobre a profissão.

Por esse motivo, algumas dessas pessoas acabam exercendo a profissão de forma inadequada e desmotivada. Descomprometidos com todas suas obrigações e responsabilidades, sem vínculos afetivos com a profissão acarretando diversos prejuízos a sua imagem e da categoria da vigilância como um todo.

Aqueles que escolheram atuar nessa área da segurança privada, precisam se sentir valorizados por sua escolha profissional. E buscar cada vez mais conhecimento e aprimoramento profissional, visando sempre sua valorização pessoal e também da profissão escolhida.

Conclusão sobre curso de vigilante

Por fim, um bom vigilante precisa saber agir de forma profissional e adequada sob pressão. Conseguindo manter seu controle sobre as diversas situações enfrentadas no dia a dia. 

Dessa forma, isso permite que ele contorne cenários de caos que infelizmente podem acabar fazendo parte da sua rotina profissional. Outro ponto crucial é que ele precisa ter domínio dos instrumentos usados no dia a dia.

Como é o caso de armas letais e não letais, assim como aprender sobre técnicas de imobilização e controle. Além disso, é fundamental que o profissional saiba separar a vida pessoal e da profissional e jamais abusar do poder que ele possui no trabalho.

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